Policial

Sem crimes no Paraguai, gerente de contrabandistas será entregue ao Brasil

Fabiano Signori, o “Toro”, foi preso hoje em Salto del Guairá, perto de Mundo Novo

Fabiano Signori, o “Toro”, é apresentado à imprensa pela polícia paraguaia (Foto: Divulgação) Fabiano Signori, o “Toro”, é apresentado à imprensa pela polícia paraguaia (Foto: Divulgação)

Preso hoje (18) no Paraguai, Fabiano Signori, o “Toro”, 35, um dos principais gerentes da máfia que domina o contrabando de cigarro paraguaio na fronteira, será extraditado do país vizinho e entregue à Polícia Federal brasileira nos próximos dias.

Segundo a Polícia Nacional, como ele não está sendo processado, nem é suspeito de ter praticado crimes no Paraguai, o processo de extradição deves ser acelerado.

Ligado ao ex-policial militar Fábio Costa, o “Pingo” – um dos quatro principais cabeças da máfia do cigarro na Linha Internacional – Fabiano Signori é considerado foragido pela Justiça brasileira desde setembro de 2018, quando foi alvo da Operação Nepsis junto com outros integrantes da quadrilha.

O bandido vinha sendo monitorado pela força-tarefa de luta contra o crime organizado no Paraguai, liderada pelo Ministério Público. No início da tarde de hoje, “Toro” foi preso no centro de Salto del Guairá, cidade a 20 km de Mundo Novo (MS).

A equipe comandada pela promotora Alicia Sapriza prendeu Fabiano em uma casa na área central. Na sede da Polícia Nacional, os policiais confirmaram a identidade dele e o mandado de prisão por contrabando e organização criminosa, expedido pela Justiça brasileira.

Salto del Guairá, onde “Toro” foi preso, é refúgio de bandidos sul-mato-grossenses procurados pela Justiça. Fábio Costa também estaria escondido na cidade, onde é dono de uma mansão em condomínio fechado em bairro afastado do centro.

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