Um trabalhador rural de 44 anos, foi resgatado no Pantanal do Paiaguás, na madrugada desta segunda-feira, dia 03 de novembro, após ser esfaqueado por um colega na Fazenda Ipiranga, de acordo com o Corpo de Bombeiros. O resgate foi feito por barco e durou mais de cinco horas.
Segundo um dos plantonistas, uma equipe sairia de Corumbá, para atender à ocorrência. No entanto, os bombeiros optaram por uma equipe que estava mais próxima, ainda mais por ser uma ocorrência no período noturno, o que demora mais, devido à navegabilidade e à visibilidade.
Sendo assim, ainda segundo os bombeiros, uma equipe da base amolar saiu por volta das 21 horas, retornando com a vítima após as 2 horas da madrugada, em Corumbá. “O resgate precisou ser via Rio Paraguai. As informações que tivemos, ao chegar no Porto de São Pedro, que fica mais ou menos uma hora de carro, até a fazenda, é da vítima e de quem o trouxe”, disse o bombeiro.
O trabalhador foi golpeado por outro após desentendimento e obteve quatro ferimentos: dois nas costas, um no braço esquerdo e um na cabeça.
Nota dos bombeiros
“O resgate foi realizado por uma embarcação de resgate (ER-01), que partiu da Base Avançada Amolar, onde CBMMS mantêm prontidão para atendimentos na região pantaneira. O resgate aconteceu no Porto São Pedro que fica aproximadamente 180 km via Rio Paraguai da área urbana de Corumbá. A operação ocorreu durante o período noturno, enfrentando as dificuldades de navegação típicas da região alagada.
Durante todo o trajeto, a vítima, identificada R. F. S, de 44 anos, permaneceu consciente e orientado, recebendo atendimento inicial a bordo da embarcação.
Ao chegar ao Porto Geral, por volta das 2h da madrugada, ele foi recebido por uma Unidade de Resgate (UR) do 3º GBM e encaminhado ao Pronto-Socorro de Corumbá, ficando aos cuidados da equipe médica de plantão.
A ação conjunta entre as equipes do Corpo de Bombeiros Militar no Pantanal e na área urbana de Corumbá foi fundamental para garantir o socorro rápido e seguro à vítima, mesmo diante das condições adversas do terreno e da distância da zona urbana.”

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