SAÚDE

Doença que leva à perda de visão tem novo tratamento na rede pública

Novos procedimentos são para atender pacientes a partir dos 60 anos e deverão ser realizados conforme protocolo clínico e diretrizes terapêuticas do Ministério da Saúde - Crédito: Divulgação Novos procedimentos são para atender pacientes a partir dos 60 anos e deverão ser realizados conforme protocolo clínico e diretrizes terapêuticas do Ministério da Saúde - Crédito: Divulgação

Pessoas com Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) contam agora com novas opções de tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde ampliou a lista de procedimentos ofertados para pacientes com o diagnóstico ao incorporar a oferta do medicamento antiangiogênico e o exame de tomografia de coerência óptica. As medidas são importantes tanto para detectar precocemente a doença quanto para tratar os casos já confirmados.

Os dois novos procedimentos são para atender pacientes a partir dos 60 anos e deverão ser realizados conforme protocolo clínico e diretrizes terapêuticas da DMRI do Ministério da Saúde. O medicamento antigiogênico é injetável e pode ser feito em um ou nos dois olhos, com intervalo mínimo de 15 dias entre um olho e outro. Já a tomografia de coerência óptica é um exame oftalmológico não invasivo para o diagnóstico da doença nos dois olhos. O exame visa detectar sinais microscópicos de alterações precoces da retina.

Perda progressiva

A degeneração macular é uma doença que ocorre na parte central da retina (mácula), área do olho responsável pela formação da imagem, e que leva à perda progressiva da visão central. O principal fator de risco é o aumento da idade. A doença pode ser classificada como seca, responsável pela maior parte dos casos (de 85% a 90%) ou úmida (10% a 15%).

Com a publicação da portaria 4.225 no Diário Oficial da União (DOU), a incorporação dos procedimentos na tabela SUS passou a vigorar em dezembro de 2018. Por um período de seis meses, os recursos destinados ao custeio desses novos procedimentos serão repassados pelo Ministério da Saúde aos estados por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação. O objetivo é formar série histórica de atendimento, para posterior incorporação desse custeio ao teto de média e alta complexidade dos estados.

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