MACRORREGIÃO

Um de cada cinco leitos públicos de UTI estão ocupados por pacientes de Covid-19 em Dourados

A taxa de ocupação global de UTI públicas em Dourados está abaixo das outras cidades polos - Crédito: Hedio Fazan/Dourados News A taxa de ocupação global de UTI públicas em Dourados está abaixo das outras cidades polos - Crédito: Hedio Fazan/Dourados News

Dourados conta atualmente com 102 leitos hospitalares de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do SUS (Sistema Único de Saúde) para atender a macrorregião. A taxa de ocupação é de 46%, dos quais 20% são de pacientes que testaram positivo para o covid-19 ou de pessoas internadas aguardando resultado de exame laboratorial.

Isto significa que para cada cinco internações em leitos públicos de UTI em Dourados, um é de paciente confirmado com coronavírus ou aguardando o resultado do exame, conforme os dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde).  Com cinco óbitos causados pela doença, a cidade chegou a 1.421 casos nesta quarta-feira (17/6).

Em comparação com os demais municípios polos em saúde de Mato Grosso do Sul, Dourados apresenta menor taxa de ocupação de leitos de UTI-SUS que Campo Grande, por exemplo, ontem 66% do total de 212 leitos disponíveis estão sendo usados.

O casos mais alarmante é de Corumbá. A cidade tem apenas 20 leitos públicos de UTI ofertados, sendo que 19 estão ocupados, representando 95% da taxa global de ocupações.  Os dados mostram ainda que 35% destas internações em Corumbá são por covid-19.

Por fim, Três Lagoas com 35 leitos de UTI do SUS, tem 9% de ocupações por coronavírus e 34% “não covid-19”.

Durante a divulgação do boletim epidemiológico da SES pela manhã (17), o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende falou sobre o volume de transmissão do vírus Sars-CoV-2 especificamente na macrorregião de Dourados.

“Em Dourados também tem crescido muito a ocupação de leitos clínicos e de UTI”, disse Resende no momento em que anunciava a disponibilização de cinco vagas para médicos “intensivistas” em Dourados, através de parceria com a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).

O objetivo com as articulações, conforme fala do secretário de Estado de Saúde é de preparação para uma possível expansão da doença na macrorregião de Dourados.  

 

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