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Motorista que causou acidente com morte estava com a CNH suspensa

Caminhonete ficou totalmente destruída (Foto: Direto das Ruas) Caminhonete ficou totalmente destruída (Foto: Direto das Ruas)

O contador Paulo César Ferreira, 50 anos, preso por embriaguez ao volante após causar acidente com morte na madrugada de ontem (16), estava com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa, porque já havia sido flagrado, anteriormente, dirigindo sob efeito de álcool. 

O acidente que terminou com a morte de Adilson Lindomar Mantovani, 48 anos, conhecido como Alemão, aconteceu no Km 537 da BR-060, em Nioaque, distante 184 quilômetros de Campo Grande. 

Conforme boletim de ocorrência, Paulo César dirigia uma caminhonete Chevrolet S10, de cor prata, e tinha como passageiro, Adilson, quando invadiu a pista contrária, colidiu contra a mureta de proteção da ponte, caiu na ribanceira e na sequência no rio. Os dois ficaram feridos e foram socorridos para o Hospital Municipal do município. Adilson não resistiu. 

Na unidade de saúde, em contato com o motorista, os policiais rodoviários federais, acionados para atender a ocorrência, perceberam que ele apresentava sinais de embriaguez como, por exemplo, falas desconexas e odor etílico. Paulo César foi convidado a fazer os teste de alcoolemia, mas não aceitou, destratando a equipe médica e os policiais, conforme o registro policial. 

A embriaguez foi constatada por meio de exame clínico realizado pelo médico plantonista. Testemunha informou em depoimento, que antes de acontecer o acidente, Paulo César havia bebido em um posto de combustíveis da região, inclusive foi filmado por câmeras de segurança e as imagens apresentadas na delegacia. 

Em checagem no sistema da polícia, foi constatado que Paulo César estava com a CNH suspensa e não poderia estar conduzindo a caminhonete, pois já havia sido flagrado anteriormente dirigindo sob efeito de álcool.  

Ele recebeu voz de prisão, foi levado para a delegacia e vai passar por audiência de custódia na Justiça na tarde desta sexta-feira, para definir se ficará preso esperando o andamento do inquérito ou se poderá responder em liberdade. Na delegacia, Paulo César se reservou ao direito de ficar calado. 

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