O recém-divulgado Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) acendeu um sinal de alerta em Itaporã. O município aparece com 0,5606 pontos, sendo classificado em situação difícil — praticamente na fronteira da faixa crítica — de acordo com os critérios da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
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O levantamento, que analisou as contas de 5.129 cidades brasileiras, avalia quatro indicadores: autonomia, gastos com pessoal, liquidez e capacidade de investimentos. É exatamente nesses pontos que Itaporã demonstra fragilidade, revelando problemas de gestão que comprometem o presente e o futuro da cidade.
Enquanto 25 municípios sul-mato-grossenses aparecem com desempenho considerado “excelente” e 34 em situação boa, Itaporã está entre os 16 classificados como difíceis, ao lado de Campo Grande e outras cidades que enfrentam sérias dificuldades de gestão.
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O resultado evidencia a falta de equilíbrio fiscal da atual administração. Gastos elevados, pouca margem para investimentos e dificuldade em manter liquidez mostram que o município tem administrado suas contas de forma preocupante.
O dado mais preocupante é que Itaporã ficou abaixo da média estadual, enquanto municípios vizinhos como Laguna Carapã (0,990) e Brasilândia (0,940) figuram entre as cidades mais bem avaliadas do país. A disparidade evidencia o quanto a cidade perdeu espaço em termos de responsabilidade e organização fiscal.
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O alerta não pode ser ignorado. Estar na lista das cidades em crise de gestão é um recado direto para a administração municipal: é preciso mais transparência, rigor nos gastos e planejamento de longo prazo. A população não pode continuar pagando a conta da má gestão.

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