Itaporã

Itaporã: Homem é preso no Copacabana com Skunk, a super maconha

Foto Divulgação Assessoria PM Foto Divulgação Assessoria PM

Policiais Militares de Itaporã por volta das 23h40 realizaram a prisão de Rian Gomes Porto de 20 anos, o RGP e apreenderam um menor, 15 anos, no momento em que fariam entrega de 550 gramas de skunk, uma espécie de maconha modificada geneticamente, para potencializar o efeito entorpecente. Com informações que o homem estaria comercializando drogas na região da grande Cohab, no início da tarde de ontem a PM passou a realizar diligências no intuito de realizar a abordagem em um veículo gol, cor branca, placas de Ponta Porã que estava sendo usado para a prática do Tráfico.

Em rondas pelo bairro Copacabana os militares depararam com um veículo gol com as características da denúncia onde tentaram realizar a abordagem, vindo o condutor a tentar empreender fuga de macha-ré, porém foi em vão, vindo os Policiais conseguir abordar o veículo.
Durantes buscas foi encontrado no interior do veículo uma embalagem a vácuo de uma substância esverdeada conhecida como Skunk a super maconha. Foi encontrado ainda diversas embalagens pronta pra venda e a quantia de R$ 156,00 em notas miúdas, característica principal dos recebíveis do Tráfico de Drogas.

No carro estaria a esposa, a filha e o cunhado do acusado, com o qual foi encontrado duas embalagens com entorpecente.

Indagados sobre o comércio do entorpecente Rian Gomes Porto disse que teria pego a droga na cidade de Dourados por 500 reais e que repassaria pela quantia de 800 reais para um indivíduo em Itaporã. E que as embalagens encontradas com seu cunhado são vendidas a 50 reais cada.

Pelo calculo de um dos Policiais envolvido na apreensão da droga, pela quantia fracionada na embalagem, é possível obter um lucro de 600%. Com investimento de 500 reais o traficante obtem a bagatela de 3000 reais. Segundo ainda o Policial apesar de ser considerada pequena o volume na apreensão após fracionada obtem-se um lucro exorbitante, já que esse total é comercializado normalmente em dois dias.

O homem foi encaminhado a Polícia Civil acusado do Tráfico de Drogas e Corrupção de Menores, já o menor também foi conduzido pela prática de Ato Infracional ao crime análogo ao Tráfico. Houve a apreensão do veículo por estar sendo usado como instrumento de delito para prática de crime

Skank ou Skunk - Entenda os efeitos e riscos dessa super maconha.

A cannabis é uma planta que abriga mais de 400 compostos químicos, dentre os quais 60 pertencem à categoria dos canabinoides.

A dependência química é uma realidade complexa e desafiadora que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Entre as diversas substâncias psicoativas, o skank, também conhecido como a “super maconha”, emerge como um ponto de discussão crucial no panorama das dependências. Essa variante altamente potente da cannabis tem despertado crescente preocupação devido aos seus efeitos intensos e impactos significativos na saúde mental e no bem estar geral dos usuários. 

Segundo o portal jornalístico, o Estadão, o skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta cannabis sativa, a mesma que dá origem á maconha. A substância é produzida em ambientes laboratoriais por meio da manipulação genética de variedades específicas. 

O skunk, diferentemente de outras formas de maconha, apresenta uma concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC), o principal componente psicoativo da planta. Essa característica singular confere ao skunk uma potência notável, resultando em experiências psicoativas mais intensas e, consequentemente, elevando os riscos associados ao seu consumo. 

Normalmente, a maconha apresenta uma concentração de THC que varia entre 2% e 4%; no caso do skunk, essa concentração é consideravelmente mais elevada, situando-se em torno de 14% a 15%, podendo alcançar até 30%, dependendo das espécies e da qualidade das sementes empregadas no processo de hibridização. A produtividade dessa variedade pode atingir até 400/500g por m² em sistemas de cultivo otimizados. Esses números destacam a significativa diferença na potência do THC entre o skunk e outras formas convencionais de maconha, o que contribui para os efeitos mais intensos e os potenciais riscos associados ao seu consumo.

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