Itaporã

Sindicato Rural de Itaporã mobilizou mais de 200 produtores rurais

Nesta sexta-feira, 14, produtores de diversos estados brasileiros participam de protesto, no município de Nova Alvorada do Sul, pedindo paz no campo e o fim dos conflitos indígenas. A equipe de reportagens do Diário Itaporã esteve presente acompanhando o presidente do Sindicato Rural de Itaporã Milton Bigatão, o qual mobilizou mais de 200 produtores rurais do município à participarem deste ato público.

O ato, com o slogan “Onde tem justiça, tem espaço para todos”, teve o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Esta manifestação foi a maneira encontrada para alertar a sociedade sobre o drama vivido por agricultores e pecuaristas que tiveram suas propriedades rurais ocupadas por índios que reivindicam que as ocupações sejam reconhecidas como territórios indígenas. “Estamos aqui para sociedade ouvir o pedido de socorro do produtor rural”, disse o presidente da Famasul, Eduardo Riedel.

A manifestação dos produtores foi pacífica e consistiu na distribuição de materiais informativos sobre a atual situação de insegurança jurídica no MS.

Um palco foi instalado dentro do trevo entre as BR’s 163 e 267, onde várias autoridades políticas puderam discursar para os produtores presentes, como o senador Waldemir Moka (PMDB); os deputados federais Reinaldo Azambuja (PSDB), Akira Otsubo (PMDB), Geraldo Resende (PMDB), Fábio Trad (PDMB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM); a secretária estadual de Desenvolvimento, Produção e Turismo, Tereza Cristina Côrrea da Costa; o secretário estadual de Habitação, Carlos Marum e os deputados estaduais Mara Caseiro (PTdoB), Zé Teixeira (DEM), Marcio Monteiro (PSDB), Paulo Côrrea (PR) e Lídio Lopes.

A senadora e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Kátia Abreu (PSD – TO), declarou que o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) incentiva os índios ao conflito. “Não é um manifesto contra os índios, queremos que eles saiam de maneira pacífica. Hoje, graças ao CIMI que os índios só saem na base do sangue”, desabafou ela.

Ela acusa a Funai de ser um órgão de militância política. “Não é porque eles são índios que têm que ter mais direitos que a gente. No dia 5 de outubro de 1988 a Constituição fez a coisa cerca. Foi um marco definitivo para o Brasil findar essa dívida impagável com os índios”.

Segundo a Senadora, a quantidade de terras onde os índios vivem deveriam bastar. “Uma coisa muito importante que está acontecendo no Brasil é tirar os índios do monopólio da Funai. Quem terá autoridade sobre o índio é o governo”, comemorou.

Para Milton Bigatão, Presidente do Sindicato Rural de Itaporã, a mobilização foi vitoriosa e cumpriu seu objetivo que era o de chamar atenção para as questões dos conflitos agrários que assolam o Brasil.

Estiveram presentes no evento o Prefeito Municipal Wallas Milfont, os vereadores Andrezão, Valdomiro de Freitas, José Odair, Givanildo Rondina e Márcio Lobo.

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