Policial

Membros do PCC presos na fronteira com MS são entregues à polícia brasileira

Brasileiros são retirados de caminhonete da polícia paraguaia para serem expulsos. (Foto: Marciano Candia) Brasileiros são retirados de caminhonete da polícia paraguaia para serem expulsos. (Foto: Marciano Candia)

Os cinco bandidos foram presos em Pedro Juan Caballero e entregues na Ponte da Amizade

Os cinco brasileiros presos sábado (23), na fronteira com Mato Grosso do Sul, foram expulsos ontem do Paraguai e entregues à Polícia Federal. Eles são suspeitos de integrar a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Dois eram procurados pela polícia brasileira.

As prisões ocorreram em Pedro Juan Caballero, cidade separada por uma rua de Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande. entretanto, por medida de segurança, eles foram entregues à PF na Ponte da Amizade, entre Ciudad del Este e Foz do Iguaçu (PR).

Entre os cinco presos, estão Jefferson Kelvin Gonçalves de Oliveira, o “Jefinho”, procurado por tráfico internacional de drogas, e seu homem de confiança Luiz Gustavo Alves de Aguiar, também com prisão decretada no Brasil por narcotráfico.

Luiz Gustavo estava em uma casa no Bairro Industrial. Com ele, foram apreendidos dinheiro, dois veículos sem documentação e equipamentos de radiocomunicação.

Jefferson foi preso em outra casa em Pedro Juan Caballero. No local, também foram presos Ângelo Gabriel Pereira de Carvalho, com antecedentes por assalto; Mizael Correia Viana e Marcio Vinicius da Paixão Vieira, com passagens por tráfico de drogas. Todos seriam de Montes Claros (MG).

Com os suspeitos, foram apreendidos dois fuzis AK-47 calibre 7,62, um fuzil M4 e um rifle de franco-atirador, além de pistolas, carregadores e grande quantidade de munições.

O promotor Lorenzo Lezcano informou que os presos enviavam drogas, armas e munições do território paraguaio e foram localizados após informações compartilhadas pela polícia mineira.

Já o subcomissário da Polícia Nacional Fernando Ruiz Díaz disse que Jefferson e Luiz são procurados em território brasileiro por serem mandantes de múltiplos homicídios. Os outros seriam “soldados”, que fazem parte da segurança dos chefes.

A célula comandada por Jefinho teria se instalado em Pedro Juan Caballero para substituir o grupo de Wesley Neres dos Santos, o “Bebezão”, preso em março deste ano.

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