Política

Câmara de Dourados estuda proposta que pode dobrar salário pago para o prefeito

Chefe do Legislativo recebeu grupo de servidores efetivos que pleiteia elevação do teto remuneratório do funcionalismo público municipal

Presidente da Câmara de Dourados assumiu compromisso de avaliar proposta de servidores para elevar o teto remuneratório (Foto: A. Frota) Presidente da Câmara de Dourados assumiu compromisso de avaliar proposta de servidores para elevar o teto remuneratório (Foto: A. Frota)

A Câmara de Vereadores de Dourados vai se debruçar sobre uma proposta que pode dobrar o salário pago para quem ocupa o cargo de prefeito do município, atualmente fixado em R$ 13.804,56 brutos.

Trata-se de um compromisso feito pelo presidente da Casa de Leis, vereador Laudir Munaretto (MDB), a um grupo de servidores efetivos que pleiteia elevação do teto remuneratório do funcionalismo público municipal, atrelado ao subsídio do chefe do Executivo.

Com o aumento do subsídio pago ao prefeito, vice e secretários, outros funcionários de carreira do município podem ser beneficiados com reajustes nos próprios vencimentos.

Isso porque os salários pagos nas diferentes esferas de governo têm limitações. No caso do governo estadual, o teto corresponde ao do governador, em âmbito federal, aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), e no município, ao prefeito.

No início do mês, após audiência com funcionários de carreira do município, o presidente da Câmara anunciou ter sido dado início às discussões sobre o tema e disse que vai trabalhar “na análise da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e na interlocução com o Poder Executivo para avaliar o impacto financeiro e capacidade orçamentária do município para projetar uma possível recomposição do teto remuneratório do funcionalismo municipal”.

“Entendemos perfeitamente a situação dos servidores. São 17 anos sem nenhum tipo de recomposição salarial devido à defasagem no teto de remuneração dos servidores. A Câmara vai se debruçar sobre o tema para analisar a viabilidade financeira do município diante de um projeto desta magnitude. É uma situação que se arrasta há anos e que em algum momento precisará ser resolvida”, explicou Munaretto, conforme noticiado pela imprensa oficial do Palácio Jaguaribe.

 

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