Mato Grosso do Sul

MS vive maior número de casos em mais de 6 meses e confirma 3 novas mortes

Homem aguarda atendimento em UPA, na Capital; rede pública e particular têm recebido aumento de pacientes com sintomas gripais. (Foto: Marcos Maluf) Homem aguarda atendimento em UPA, na Capital; rede pública e particular têm recebido aumento de pacientes com sintomas gripais. (Foto: Marcos Maluf)

Cidades

Uma morte por covid-19 foi registrada nesta terça-feira, além de dois óbitos por influenza H3N2

Boletim epidemiológico desta terça-feira traz três mortes por covid-19 ou gripe, em Mato Grosso do Sul, que registra o maior número de casos de coronavírus desde 1º de julho do ano passado. São aproximadamente 936 infecções a cada 24 horas e vive-se maior pico de contágio há mais de seis meses, segundo os registros oficiais.

Desde o fim do ano passado, os casos desta doença têm crescido expressivamente em Mato Grosso do Sul e a média móvel diária registra um aumento de 695%, nesta terça, na comparação com o mesmo índice, em 31 de dezembro.

De acordo com documento divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), há 1,2 mil casos novos de covid registrados em 24 horas. Desta forma, mais de 387,3 mil habitantes do Estado foram acometidos pelo coronavírus, dos quais 9.746 morreram.

Nova morte foi registrada hoje, mas ocorreu no domingo (9). Trata-se de um homem, de Campo Grande, que foi vítima da covid aos 70 anos de idade. Ele tinha doença repiratória cronica e imunodeficiência.

 

Por outro lado, a média de mortes por esta doença segue em patamar inferior ao verificado nos piores momentos da pandemia, sobretudo em meados de abril e junho do último ano. Atualmente, há cerca de um óbito por dia, índice que superava os 50 no pior estágio da pandemia.

A principal hipótese para o aumento de casos, mas não o de mortes, é o aumento na cobertura vacinal contra o coronavírus - esta que beira os 73% dos sul-mato-grossenses com primeiro ciclo vacinal completo, ou seja, duas doses ou vacina única.

Além disso, há um crescimento na testagem - a população tem lotado os centros de testes para covid, relatando sintomas gripais como tosse ou coriza, por exemplo -, o que tem feito com que autoridades sanitárias ampliem a feitura de diagnósticos, por meio da ativação de novos drive-trhus, por exemplo.

Influenza - Não bastasse a pandemia da covid-19, doença que chegou ao País em meados de março de 2020, uma velha conhecida da humanidade também tem feito vítimas em território estadual, muito em função da nova variante Darwin, do vírus influenza H3N2.

Somente no último boletim, foram 12 novas hospitalizações por conta da gripe e dois óbitos. Com isso, desde o ano passado, são 17 mortes por esta doença em Mato Grosso do Sul.

Os novos registros são de uma mulher, de 75 anos, que morreu no domingo (9) e tinha hipertensão, e um homem, de 72 anos, que morreu ontem (11) e tinha pneumopatia crônica. Eles eram, respectivamente, de Corumbá e Fátima do Sul.

Vale lembrar que não há confirmação oficial das variantes Darwin, da gripe, ou da Ômicron, do coronavírus, em Mato Grosso do Sul. Entretanto, elas podem estar em circulação há mais tempo. A variante Delta da covid, por exemplo, demorou meses para ser mapeada oficialmente, quando já circulava pela população.

Comentários